O Projeto desenvolve pesquisas e ações para tornar as famílias da agricultura familiar da região semiárida mais resilientes e adaptadas às mudanças do clima. 

Neste fórum, foram apresentados os resultados da pesquisas cientificas e  da implementação do sistema produtivo MAIS (Módulo Agroclimático Inteligente e Sustentável) através do projeto de Assistência Técnica e Extensão rural (ATER) por meio de convênio com a  CAR (Companhia de Ação Regional) e coordenado em parceria com o projeto do FUMIN (Fundo Multilateral de Investimentos) do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e executada a assistência técnica pela cooperativa Ser do Sertão. Na ocasião, o Prof. Alexandre Gori apresentou os resultados da pesquisa “Impacto da Mudança Climática na Agropecuária Familiar do Semiárido Baiano e Análise de seus Determinantes”, que também contou com a colaboração dos doutorandos Bruno Miyamoto, Gabriela Eusébio e Patrícia Andrade. A pesquisa desenvolvida pelo NEA destaca que a temperatura no semiárido baiano apresentou uma tendência de alta superior a 1oC nos últimos 40 anos, enquanto que a precipitação caiu mais de 250 mm. A produção de milho e leite tendem a ser as mais afetadas pelas mudanças climáticas. Em anos de eventos mais extremos, como as secas de 2012 e 2013, as perdas econômicas giram em torno 10% do PIB agropecuário da região.